i9 á TRIUNFO V D AS AR M AS PORTVGVEZAS, DEDUZIDO DE V ARIOS VERSOS DP INSIGNE POETA L VIS DE CASÍQENS Glofados,& reduzidos aoiitfentor; :* £& Por ANDRÉ RODRIGUES DE MAXfOS* Dedicado á AO EXCELLENTISSIMO SENHORA $: LVIS DE SOVS X. E VASCONCELLOS, CONDE DE CASTEL-MELHOR Efcriváo da puridade del-Rey NoíTo Senhor, fcc. 1 ■*» LISBOA. Cm todas as licenfasnecejfaria^ Na Oito de ANTÓNIO CRAESBEEÇ& Sque não merecerão chegar atempo dedefeu- \ v der fua Pátria com a efpada, bem crey o que de- S | fejàrão todos de a eternizar coma penna ,. mas WA foy fempre a natureza tão avara de produzir en- '' genhos fábios , que contando em noffos tempos \ féis idades o Mundó.não cuido que lhe coube Kú fogeito he- róico a cada \dàdé; & por iíToficàrâó efqueeidas muitas em- orefas orandès, porq forão obradas em tempo que nao acha- rão ià quem fe atreveffe a eantallas ; Efta foi a razam porque emprendi louvar a glorioía Vitoria ,que ; tiverão-as Armas PorCuezas comos verfos de noflo iníigne Poeta, pintando- eu fó ao aflerto de os eleger o trabalho de os^accommodar, cera que refufcitando no mòdò.em que pode fer, tao grande • ensrenho , tenha quem a immortalize ■ na Fama empreza tao • hefoica ; offereço a V. Excellencia etó pequena obra , como . àquelle,* quem fe deve a gloria dèfte fucceíf,, P°W$>°f " do obrar a Providencia divina com * independência de cau- fa primeira.ordinariamente quer nzar das íegundas para ma- vor eloriadè fe maravilhas;por meyo do cuidado,zello,& fidelidade de V.Excellencia alcançou Portugal efta vitona, tratandoíeefta.defenfadánoffa caufacomtal fuavidade , & . prefteza, que acodindo todos , com tudo não pode dizer a^ gum,que foffe opprimido em nada. , _ ^_^—. — — — ; í — TM eftè Triunfo das Armas Pòrtuguezas.quecom felicida- * de grande efaevço André Rodrigues de Mattos ; nao te ■ couSgúa contraria a noffa S.Fè,o, .bons cuftumcs.Lisboa . T r ; lfta a informação pbdefe imprimir o papel Ineluf^«dm i W prc ffotor,nata\o Cònfelhb pêra fe conferir ««^g £ „al,& fedár licença para correr,&fem ella.nao correrà.Lii bpa 20 - d plS; de *#! *»y W* »»*i£L, ;S Armas 3 &r os Varões affin alados,. C r.Q&l Que pello Amor da Pátria expondo a vida* Por Portuguezes mais.que por Soldados Alcançarão vitoria tão ftibida, Com veríos de outra Penna íublimados, Para que minha Mtifafeja ouvida, • Cantando eípálharei por toda a parte, G. 1.0&.2. Se a tanto me ;ajíidar o Engenhou Arte. Ceifem do Sà^io Grego,8rdo Troyano C lo&.J. As acçoés 3 que no mundo eternizarão* Porque hoje do foberbo Caftelhano Mayor éftatuaos noílbs derribarão. Poftrefe tudo ao ndme Lufitano, A quem tantos defpojosfepoftràraõ, Ceife tudo o que a Mufa antiga canta* r C 1 .<>&.$' Que outro valor mais alto fe levanta, Inclinai por hum pouco a Mageftade, C. 1 oa.^ Invido AFFONSO Sexto,fem fegundo, Achareis neftesverfos,fer verdade, _ Que o voffo Reynohe mais, que todo ôMundOi Mandai ler nos Ànnais da antiga idade, Se ouve Imperiode heròes tão fecundo* ^ Ejulgareis,qualhemaisexcellente, C/i.o&.ía Se fer do Mundo Rey,fe de tal gente* 4» Ouvi, que não vereis com vãs façanhas C i .o£fc. 1 1* Vitorias efcrever imaginadas, Maslouvores cantar de obras tamanhas, Que excedem as efcritas,& as pintadas, Não as ouviráo nunca mais eftranhas, Os que do^&urohabitãoas morada^ E os que ofÂuftro tem,8c as partes^nde ~é&â: «rfc AAmora^iaíce^ o claro Solfeefcònfe A CS c (wÍaí&*4''<*#- C.i.o&.io, ^i-l r,d^L VereisamordaPatria não movido »í'f ty™' U y De fe ver altamente premiado, ^L^fW' Mastendofóporpremioverrendido, ^fârfrJáfam* '** Vereis nefta vitoria táo temido hl £#&/&**&* O nome Português^ celebrado, ~AjL A tf' 7 y Que por elíafeefqueção os humanos C.i.oft.24, fkr&- D^AÍirioSiPerfas,Gregos 5 6cRomanos. PronietidolheeíFi do Fado eterno C1.oft.28. m vòs o haveis de ver,que em vos íe entende; Que ha de ter Portugal todo o governo De cuantoo Mar íalgado comprehendc 5 Em vão quer deftruiloo mefmo Inferno, E em vão Caftella fem razão o offende, Qu£ nunqua tirará a alhea enveja G 1 .oft.39 O bem,que outrem merece,& o Ceo deleja. 7. Ofilho deFelipenefta parte C1.oft.7f. De quererconquiílar oReynoalheo, Tão natural ao Pay ,aue fó por arte^ Tratou de impor aos Portuguezes freo, De bua traição guiado 5 & não de Marte, Évora fugeitando fem receo, Por diante paífar determinava, Ci.oct.44, Mas não lhe fuccedeo como cuidava. 8. . Oh pérfida inimiga,& felfa geme, G2.oft.20.y4 Que contra voffa Pátria conjurada Quizeftes admitir tão feamente, Quem vos deixou na infâmia eternizada? Mas como hão de fentilta os que fomente Porvelaaojugoalheofageitada^ ^ Negão o Rey,& a Pátria, & fe convém C.4.o£t. 1 ?* .Ne^vrióiCoiaioPedro^oDeosíiuetei^ ^^ Como? Não fois vòs indaosWcédentes ^0&# Daquelles grandes homens tão lamoios, QuefóporJe livrar, das infolemes Tyrannias de Iberos enganofòs, Leais ao mefmopaffo,que valentes Tratarão deromperlaeos forçoíos ju Com joãne Rey forte em toda aparte, Qt#M*3&i Que efcurecendo a faniavay de Marte? 4%& O tu Sertório, o nobre Gunolano, y E quantos reprovou a antiga lda ^ e > Jsíaõ tendes quetemer,que o Caftelhano Achou mayortraiçãonefta Cidade E tal que quando ouvi de tantadano Averiguado o cafo por verdade, _ Não fiquei homem não,mas imido,& quedo^^* Ejuntodehumpensdooutro penedo. [*«#>< ©C^oferecomgritosniítoâgeiíte, C&o&7^ Quando fe vio da novaíabedora, EquivocandooPovo nefciamentè A gente mais leal com a mais traydora: JacuidavaLisboá, que igualmente Querem tornalaefcrava Klãoteverefiftencia^&feativera, C^ofct.69, Maisdanoreftftindo recebera. i%. _,, Kio Gorreo:mtuto tépo quea vingança C3:o&, r?6, JSÍão tomaflem as Armas Portuguezas, Entregando aDom Sancho a governança Que o mérito lhe deu de outrasempreiasj Parte a Évora logo fem tardança, Levando peraobrar altas proefas ._ . ^V'_ Amão na efpada irado,êcnão facuMo* t>4:oOM4 Âme^ando a Terrado Mar 3 & oMundo* C4.oft.35- - ll^pm ^ * ^ Efte fempreasfoberbasCaftelhanas, G* Oft ooi Olhando com defprezo valerofo, Em acções íinalâdò mais quehumanas, Se havia feito Capitão famoío; Mas agora que às Armas Luíitanas Chegou a dar triunfo tão glorioíb, íSérà|al 5 queferànomundo-ouvido C.7oSt^6 O vencedorJpor gloriado vencido: 14* AjontedofoberboCaftelhano Cioa H ;^ttfo^,CIemeiyteP a drelhé concede, C.3 x&. io& relandolhe do pouco que lhe pede. 16. ..: JJe noíTo RedEmptorii^Higjia.ôc pia,. O braçoáfee&fjjeitcIeíevaTitado, Quç eoatra Portugal armado viaj Mas quem fará fH«tóf**<*- Que fe efpalhe 3 & fe cante no Univerfo, C ix&.^lft** ^_1^^ Se tão fublime preço cabeemverfo. 20. Trazia o Sol o dia celebrado,. C.f.o£L68, No qual oito de Junho fe contavão, Ê do Santo que tem a Deos no lado Altas venerações fe celebrava©* Os de João altivo^ Sancho irado, Aa batalha cruel feaparelhavão, Tomado aquelle premio 3 e doce gloria Q.y.à&W Do trabalho que faz clara a memoria, Aj OPor- O Português aceita de vontade C. 7.0&. 88, W A contenda,que tanto dezejava, Pordaràfiia Pátria a liberdade,, J Que o Ibero fober bo lhe tirava f Moftrando em feu valor íua lealdade/, Os corações Revoltei .íiamemoria-osal^ôs brio» Do nome Português quepor valente > Na quarta parte nova os campos àra, Ç.7:oflr iju Ç fe mais Mundo owera r là chegara. 24.' As Portuguezas forças cuftnmadas f&4*o&tMí Simão de novoagora os inimigos, q jfce . Porque neftabataJha^ naspafTâdas; Sejãoiguaisasgjorias,&os perigos: Eya fortes foldados,nasefpadas Vejaõ na/Tos contrários feus -caíHgos, Qi?e pm refiftirjdes vos aimiaiftes, C4.0& ia \ AqueUes^çiijos golpes jàprovafteg. Cpmey V Còmeçafeutravar a incerta guerra G4.od.30 Com duvidofa forte baralhada) Ao grande fom dos tiros treme a Terra, , Empana o fumo m Maquina eftrellada>. Mas dos noílbs o medo fe-defterra, , E airofo cada qual levando aefpadâ,, , Derrií>a 3 encontra>& a Term emfim fêmea C.4' Dos que tanto a dezepõ/ejadoalhea. oclao- Amuitos mandão ver o EffygioEago] C4.oa.4a jp Que náodà outro fruto aguerra dura> /////?;. Elleso nome invocaõjdeSant-Iàgo, Nòs o daConceiçaó da Virgem pura; , Íà de todos a vida nefte eftragoí 'ellos efpeílbs golpesfe aven tura 5 , Que quando ao medo infame não fé rende; \ C. M Entaõfe.menosdura J maisfeeílende. > o£t:rS- 27-; Rompeniféaqui dos nofibs os primeiros. Mas logo com valor altO;>&: profundo ®s da neíerva-acodem tãoligeiros, Q^.nenhumxiizer,p ; àde3que hefegyjidôj E por eftesfamofos Cavaleiros (Cujas acções ferao^exemplèsio MundoJ C.^xyâ.^; ÀfubKme bandeira Caflfelhanai Foy derribada aos pès daiBuíitana., C.4.0ÍB41 -2o»w Iorque a©tesd€,fí%irlhefogea vidai, C^oã.St. A quantos prefiimirao «efciatnen te^ jfefó Que eftaraq^Ua parte j^yencida , A vitorialb^ dava cJárameoâcv % Tc^weftiíefi-egaefcl^reciiai Atabàtão nas mmséi míTz -gente; >_ BigsojfeiMé^ %wáènol:fnifp^n?:ígo,at no moderna i jàfehiao Sol ardente recolhendo,- C3.0Et.115 ^/ Quando a força contraria declinava, \ EDom Sancho a vitoria conhecendo, JÊ Vitoria em altas vozes aclamava, r Turbafe o Ar vitoria refpondendo, Vitoria a Terra em eccos retumbava, Oh gente forte,& de altos penfamentos C2.oft.47 Quetambem delia hão medo os elementos. 30. Pòdemfe pòr em longo efquecimento C ; 4.oft.6, De Caefar,& Alexandro as gentilezas, Que mais obràráo nefte vencimento Em hum fó dia as Armas Portuguezas> Digao do Caftelhanoofentimento, Pois vio obrar aos noflbs tais proezas, Que fetc ílluftres Cõdes lhe trouxerão C.+.oft. 1 6, Prezos,afóra a preza,que tiverão. Jà fica vencedor o Luíitano 03:061.53. Com tão alto triunfo,& tanta gloria, Que parece^que braço mais que humano O fez de novo eterno na memoria^ Todos,&: tudo o bravo Caftelhano Deixou paradefpojo da vitoria* Là morrèrão,emfim 3 &: là ficarão, C4.oft.65 Que à defejada pátria não tornarão, 32. Não deixarão meus verfos efquecidos, C 1 .oft. 14 Os que nefte lugar fe finalàrão, Senão vira^que ficão mais fubidos, Pois de engenho mayor fe eternizarão; Mas de todos por modos nunqua ouvidos Tão heróicas acções fe relatarão, Que excedem Rodamonte, & o vão Rugeíro, E Orlando,inda que fora verdadeiro. C. 1 oft. 1 r . Emfina \ 33- . - V Emfim não houve forte Capitão, C5.0&.97 Nem Soldado porroto 5 & defluzido, Que não moftraíTeneftaoccaíião, O valor Portuguez fempre teriiido> Todos fizerão tudo, & lie razão, Que fe acclamem no premio merecido, Todos de grande esforco,& affi parece, C.i .o£t. 8 2 Quem a tamanhas coufas fe òfferece. 34- Jànão defenderá fomente os paflos C 1 o.oft. 16, De DXuis que defendertratava O altivo Dom João,que a noílbs braços Se vio íer Reo 3 domefoio que culpava* E tu Haro infeliz,que em outros laços Efcapaíte também da fur ia brava, Se em ti vifte abatido o duro Marte, C 1 o.oft. 2 2 Aqui tens,com quem podes confolarte, £ fe índa não %c arem deite feito C 1 .o£t. 8 1 \ Os Caítelhanos jà defenganados, Saberemos que bufcão fò oeffeito DeferdosÉortuguezesíuperados, Enganosforjara no fraco peito O Auftriaco outra vez,como eíía^erracfos, Inventara traiçoens, & vãos venenos, C^OíOÍt, 17. Mas fempre, o Ceoquerendo^arà meiíps- Vos Por$ugnezespoucos 5 quanto fortes C/.oâi^ (Cujo valorde novo o Mundo aclama) Defendei voflas Terras^ueePas mortes Em melhor vidaas troca voíla fama j Ditofo proceder,>ditafas fortes,, Dos queoiamoráalfatríatanto inflama,* Fazendo nelfa Rey leaI,^iiumano s Ci 0:oÊt3 6. .DefedafóraAperlid0tfrania0, &.6. Do bem,que a Portugal lhe eftà guardado, Não fruftreis a devida confiança, Que de áltôs prémios tem qualquer foldado> Alas íe os não pôde aver,que não alcança Tudo o poder humanolimitado, Melhor he merecellos,fem os ter, C90&.93 QuepoffuiIlos,fem os merecer. 39* Fâzeí Senhor,que nunca os admirados C. i cxoft. i 5* Alemaés,Gallos,Itdos,&Indezes Murmurem de que virão mal premiados Os méritos dos vofíbs Portuguezes> Fareis, que de leais, &de-obrigados Obrem o que efta vez,por mukas vezes, De forte que Akxandro em vòs fe veja, GiosoS. Sem à dita de Achiles ter mveja. ifl£ SESSAM II. *i DEpoís daprocelofatempeflade, C^Octi* Com que o Auftria ha gente Caftelhana Viocaftigada a nefcia vaidade, Que talava a campanha Tranftagana, Pòftapor Terra a vãa temeridade, Que em foberba intentou tão inhumana, Que j à não de Phelipc 5 mas fem falta C^-oft-f +.' Da progénie de Júpiter le exalta. x a Sancho,forteMancebo,que.ficàra Dando aos mortos piedoíaiepu tura, Entre o fangue que os campos pagara O feyo faz abrir da terra dura> ^ De amieos,& inimigos fe eginpara Cheyos deterá crefpos os cabellos, Abocanegra,osdentesamarekos. .3.001.35 C5.oir.39. C2.oa.n8 C7.0&.1 Panada efta táo prpfpera vitoria , _ E quanto a ley da guerra alli manda m Paía novo perigo,& nova gloria O Campo Poituguez fe aparelhava, 5andomateriaama 1 síubl 1 meh ! ftona ) Acodeàvoz, q ueemEvoraochanwa DoPovo,&faz que tome o doce freyo C8.Oct.2o. Do feu Rey natural,& não do alheyo- Tà fe viâo chegados junto à Terra, J Que de fy mefma foi fatal caíhgo, Sofrendo táocruel,& nova guerra* Quedoamigoàdefendeoínimigo-, glrn- aopFeífaõ queaqm feencerra, Vendo em fuadefenfa feu perigo, S menos hetrabalho,quegrandeerro Ainda que tiveíTe a voz de ferro. Eis anobreCidade,certoaírento C3.oa.63 Dalealdade antiguaPortugueza, Serve às Terras vizinhas de escarmento, Podendo ferdetodas aPnnceza; Mas vòs ò gente hefcia,cuj o mtcnto TraidorafezdosCaíteihanospreza, Olhai feeftaisfegurosdeperigos, ' QueeUes,Sc vèsfcisvoíTos immigos. ^ C?. oa.16 Cil.oflão. I ) <&9 ir \ m nalhecomb a tesafpeíòs,fa Z endo . ^.3,(^.79 \t T*lconfufaÓ,8ehorror a Artelhem, YX SeSasbalasfó,doeftrondohorrcndo f»| SmbatidaaMuralhaeftremeciaj ; Impedaçosafazcmcomrmdo, C.6*tt./ Q^e o Mundo pareceoíer deftruido. ^andoaadadeeatradaferendera SHroaerco^ue^eeftavapofto, Fov abatâlha taófangumea,& terá, Sntoobrigavaofirmeprefuppofto, De^vencedores afperos,& ouzados, % de vencidos jà defefperados. Deftaarteemfimto/adaferendeo C 3 oa.éo, A feuRev namralreítituida, ^a.oWpiedaf^^ OÕerdaó ,das fazendas,& da vida, NLagentecontramaquiperdeo SSr comtodaabonrapermeuda, Béssssssss ' fer fefazer co alheo inais potente He faber ter juftiça nua, Sc inteira. ^ >'■+ ' ***** 0£t.Í2/ 7/ ' W tu que tens de humano o gefto*&: o peito Catholico Phelipe, fiel Monarcha* Befende ; ,&féràs Príncipe perfeito* Em paz com Portugal de Pedro a Barca*- • Q^Ç.efie Reynò*qiíe opprimes femdilrèitô* í , Sempre o vera triunfante a dura Parca* „ Que aíli dos Vates foy profetizado* > G.3 o£E 1 1 7: Ê depois por JESUS crucificado^ lio A\que novos dezaftres determinas. C.^.o&.yf;. Mandar de novo as gentes Gaftèlhanas* , Se fó vem fabricar iuas reúnas • Metidos polias Terras Eufitanas? Não lhe aproveitíò ármas^traçá^ou minas, i E vendo refiftencias mais que humanas* . (Shamãolhefedo m ^offortuna eíqlra* G. 1&G&V3 8». Sendoiò Ernvid^n^^ 4e Deòs pu ,'*» gècobiçadegràndes Senhorios*/ G.'7;oéEi 1: , He*quemtáo grandèdàno cauía a Eípánha^ 0h nãocorrão^e íanguetantb rios* Quç temfeitoMar Roxo eílà Gampanhaí Mas fe queres gaftàr daefpada os fios i Sò por tyraimizar uTerf aeftranha* Que famas lhefpfometes*ou que Hiftò;rias 5 , G.^: i Qiaetríunfos*qtteç>almas*que^itorias 0&Í97 y ^òs podèrofoReY*çiyo altplmper io & G~r:o£fc8; Eoy de outragrande^Fonfo eftàttiidò* Que p domimodeliumiSc outro íEmifpherio ■•« Xem de ©ecxs claramente prometidoii i^pezardèftèíiijaílòivituperio \ (Gomquevos tf az Gaftelláçíeríeguido) Beféndei voílas TEerras*qtie ae^erança G^õQ:;^ <2íJ* '. *m i4- ^4 tf - > u Mas ah que deita profpera vitoria C. i o.oc Receyogrão fenhor^que a feguranea Seja de modo em nòs, que ajuftagloria *• i Faça menor a cega confiança* Sò fe efcreve nos bronzes da memoria O que em trabalho,zeio,& fé fe alcança, Porque fempre por via irà direita, C. i oft. j6, Quem do oportuno tempo fe aproveita. Eis aqui fe defcobre a nobre Efpanha C 3 .oft. 1 7, De tão foberba,humilde,& abatida* Mas não cuidemos nòs,que eíla façanha A deixou das injurias efquecida* Pofto que o não eípere elta Campanha, Cuide que veni 3 & efteja prevenida, / '% a Crer tudo em Tm, q nunq.ua louvarei C8.oft.89. r ^ t diga:Nao ^n?< feu r^é Tallla